Equinácea: Conheça os benefícios da planta
A equinácea, considerada pelos índios americanos como sagrada, é uma das plantas medicinais mais utilizadas e importantes.
Hoje em dia, para além de fazer parte de diversos produtos farmacêuticos, a equinácea é uma das plantas sobre a qual existe um maior número de estudos científicos realizados.
No que respeita a doenças da pele, a equinácea é uma das plantas a que mais se recorre, devido à sua acção cicatrizante e regeneradora dos tecidos. Por isso, pode ser útil em casos de feridas, queimaduras infectadas e acne. Nestes casos a aplicação pode ser feita quer interna como externamente.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS DA EQUINÁCEA
PELE – A equinácea é usada, de forma tópica para picadas de aranha, eczema, inflamações, psoríase, picada de cobra, infecções de pele, cicatrização de feridas.
Esta planta promove também a regeneração do tecido conjuntivo e a cicatrização.
COMBATE INFECÇÕES – é utilizada como solução para algumas infecções: herpes, gengivite, vias urinárias e vaginais.
LAXANTE – Use o chá de ervas, no máximo dois copos por dia.
ESTIMULA O SISTEMA IMUNOLÓGICO – A equinácea é considerada uma planta que estimula e fortalece o sistema imunitário, promovendo uma maior produção de anticorpos e de glóbulos brancos no sangue.
Como tal, é usada em constipações e gripes, sinusites, amigdalites, infecções respiratórias, entre outras, tanto de modo preventivo como curativo.
ALIVIO DA DOR – Já era usada pelos indígenas como analgésico em chá de ervas ou como macerado aplicado externamente na região magoada.
Para poder beneficiar dos efeitos desta planta poderá encontrá-la disponível sob diversas formas. Assim, existem vários preparados aos quais poderá recorrer: extracto líquido ou tintura, cápsulas, pomadas, cremes e até batons para os lábios.
Curiosidades:
O termo “equinácea” vem do grego “echinos” e significa ouriço-do-mar devido à forma pontiaguda das brácteas.
A espécie era utilizada pelos índios nativos americanos que a designavam por “ek-ih-nay-see-uh” como aplicação universal para tratar mordidas de serpentes e picadas de todos os tipos de insectos.
Os índios Sioux reconheceram as suas potencialidades como antídoto contra a raiva, muito antes de Pasteur.
Os nativos “Meskwakis” utilizavam a raiz ralada como anti-espasmódico e os Cheyennes mastigavam-na durante o ritual da Dança do Sol.
Nas culturas indígenas e dos primeiros colonizadores americanos, a planta era fumada afim de combater as dores de cabeça e dirigiam o fumo para as narinas dos cavalos enraivecidos para os tranquilizar.
Precauções: Como a equinácea estimula a actividade do sistema imune, existe muita controvérsia a respeito de ela ser ou não apropriada para pacientes portadores de doenças auto-imunes. Algumas fontes relatam que ela é contra-indicada.
Alguns especialistas optam por não usar a equinácea em pessoas que apresentam desordens imunológicas, a menos que, ela seja indicada para um padrão agudo específico.